sábado, 30 de setembro de 2017

Olá, pessoal !!! Internautas do meu Brasil! 
A entrevista de hoje é com a Raffaella Ossani, 
autora do livro “Cínthia”.



Quando percebeu que seu destino era ser escritora? Eu não sei dizer. Mas um momento crucial foi quando eu estava na terceira série. Minha professora leu uma redação minha e parece que ela adivinhou o meu futuro ela falou que eu daria uma ótima escritora.

Exerce alguma outra profissão, além de escritora? 
Administro uma loja de roupas alternativas online.

Tem algum tipo de ritual antes de começar a escrever?
Na verdade não. Eu sento e começo e parece que eu me torno o personagem e as palavras vêm sozinhas.

Qual o seu conselho para as pessoas que querem lançar um livro?
É o mesmo que todos os autores dariam: escrevam! (e também leiam).

Como vê a literatura no Brasil?
Como avançando. Temos grandes autores nacionais como, por exemplo, o André Vianco e Cláudia Lemes que estão cada vez mais abrindo a porta para autores iniciantes nacionais e que fazem com que as pessoas leiam mais literatura nacional e as editoras prestem mais atenção em literatura nacional.

O que é preciso para que a literatura nacional seja mais valorizada?
A literatura nacional já tem ótimos autores, talvez precise de mais leitores, que nesse país com influência tão grande estrangeira acabam desdenhando o que é nacional.

Como faz para divulgar o livro? Qual a melhor forma?
Blogs e redes sociais. Acredito que essa hoje em dia seja a melhor forma.

Um escritor está sempre absolutamente consciente do que faz?
No meu caso, sim.

Quando olha para trás sua maior satisfação é poder dizer...
Que eu consegui.

Qual a função social da literatura?
A função social da literatura é abrir a mente. Uma pessoa que lê tem mil pontos de vista diferentes sobre um único assunto. Talvez se todos entendessem o ponto de vista do outro vivêssemos melhor em sociedade.

Literatura como risco ou libertação?
Os dois. É necessário que se corra o risco para ter a liberdade.

Sua família a encorajou a escrever?
Pelo meu livro ter vários pontos com os quais minha família não concorda ninguém nela sabe que eu escrevo, eu sempre escondi.



A internet influencia na carreira do escritor?
Acredito que sim pelo acesso mais fácil a outros autores e livros e facilidade na pesquisa.

Qual o primeiro livro que leu?
O primeiro livro que eu peguei na biblioteca foi “A fazenda blackwood” da Anne Rice na sétima série, o que me fez apaixonar completamente por ela e suas histórias que envolvem seres sobrenaturais e descrições riquíssimas, porém não tenho certeza se foi esse ou “O espetáculo carnívoro” o nono livro da série desventuras em série. Esses foram os primeiros livros “de verdade” que eu li, mas na época que eu fui alfabetizada com 5 ou 6 anos minha vó me ensinou a ler com um livro que chamava “A dona baratinha”.

Já tirou alguma idéia de um sonho? A infância é a mãe do escritor maduro?
Várias partes do “Cínthia” vieram de sonhos.  Com certeza escrever envolve a memória afetiva... a melhor maneira (para quem escreve) de lidar com coisas que vêm da infância e que como adultos levamos conosco.

Uma frase que te define?
Nada me define.

Se pudesse voltar no tempo, mudaria alguma coisa?
Não. Porque hoje eu entendo que tudo o que aconteceu, aconteceu para eu estar onde eu estou.

Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
Muito obrigada a todos vocês, gostaria de poder dar um abraço em cada um de vocês, vocês são lindos.


*** Para entrar em contato com a escritora pelo facebook (clique aqui)***

domingo, 24 de setembro de 2017


Olá, pessoal! Hoje venho apresentar para vocês a Julia Fernandes, autora dos livros Um anjo em meu destino e Um destino para dois.


Vamos às perguntas:

P.:Quando percebeu que seu destino era ser escritora?
R: Acho que desde pequena. Sempre amei escrever, sempre fui criativa, mas foi em 2015, depois de um sonho com um trecho do primeiro livro, que no dia seguinte eu decidi: vou escrever.

P.: Sua família sabe/apóia seus livros?
R: Sabe e super me apoia. 

P.: A história dos seus livros, ou algum personagem, tem relação com alguma história real?
R: Não, são totalmente fictícias, mas tiro uma coisinha ou outra das pessoas que estão a minha volta.

P.: Qual sua maior dificuldade como escritora?
R: Acho que a dificuldade de todas escritoras independentes: Divulgação. Sou independente e para mim o maior problema é ter que divulgar os meus livros.


P.: Como faz para divulgar o livro? Qual a melhor forma?
R: Divulgo em grupos com temas literários no Facebook e em todas as redes sociais, mas a melhor divulgação, é o boca a boca dos leitores.

P.: Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
R: Nuncaaaa! Escrevi por escrever, mas algumas amigas , depois que leram e gostaram do meu primeiro livro, me incentivaram a divulgar.

P.: Você lançou seus livros de forma independente. Quais são as vantagens e desvantagens?
R: Bom, a vantagem é que posso mandar mimos, livros autografados e ter contato direto com o leitor, além de não ter que dividir os lucros com editora, mas a desvantagem é não ter um respaldo quanto a maior produção, divulgação e etc.

P.: Uma frase que te define?
R: “O autor é aquele que cria um mundo, e o leitor é aquele que o mantém vivo.” Sem meus leitores eu não sou nada, Minhas Marias!

P.: Se pudesse voltar no tempo, mudaria alguma coisa?
R: Não... Acho... Não tenho certeza... kkkkk 




P.: Como vê a literatura no Brasil?
R: Ainda sofre um pouco de preconceito, mas vejo que estamos caminhando e o leitor já está aceitando melhor quando a indicação é de livro nacional. Tem muita gente boa!

P.: O que é preciso para que a literatura nacional seja mais valorizada?
R: É preciso que os leitores e as grandes editoras, que estão tão acostumados a ler e exaltar a literatura estrangeira, dê uma chance, incentivo e apoio aos escritores nacionais.

P.: Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
R.: Para os sonhadores como eu, digo que não desistam de seus sonhos e corram atrás de realiza-los. Vai haver tropeços, mas que eles sirvam para dar mais impulso na caminhada. E para os leitores em geral, meu muito obrigada a todos que já leram algum livro meu ou algum nacional e para os que não leram: que tal dar uma chance para uma leitura nova e brasileirinha? ...kkkkk


Para comprar os livros, entrem em contato com a autora
Facebook: Julia Fernandes 
Site da autora: clique aqui

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Olá, pessoal! Internautas do Brasil e do mundo literário!!!

A entrevista de hoje é de uma jovem poeta simplesmente encantadora: 
Maria Gabriella!


Então, vamos conhecê-la!

Blog: Qual o principal tema das suas poesias?
M. G.: Eu tenho dois heterônimos. A Ana Clara tem como tema principal o fracasso da humanidade, de forma geral. O De Souza fala muito sobre o amor. E eu, como Maria Gabriella, costumo abordar questões existenciais.

Blog: Tem algum tipo de ritual antes de começar a escrever?
M. G.: Não, mas tenho algumas manias, como computador favorito.

Blog: Como foi a seleção das suas poesias que compõe o livro?
M.G.: Demorou algum tempo. Eu queria colocar minhas primeiras poesias, que são mais simples.

Blog: Qual o seu conselho para as pessoas que querem lançar um livro?
M.G.: Tenham calma. Revisem bem, tenham a certeza de que aquela é a edição que você quer, peça para algumas pessoas de confiança darem suas opiniões a respeito da história e não se afobem em momento nenhum. Sei bem como publicar desperta ansiedade, mas cautela é sempre importante.

Blog: Como faz para divulgar seu trabalho? Qual a melhor forma?
M.G.: Eu divulgo pela Internet e pessoalmente, com as pessoas que convivo. Realmente não sei qual o melhor jeito... Vou fazendo do jeito que posso.

Blog: Qual a sua maior preocupação, ao começar a escrever?
M.G.: É sempre se vou conseguir terminar.

Blog:  Prefere escrever no computador, ou a mão?
M.G.: Poemas eu prefiro escrever manuscrito, histórias eu só escrevo no computador.

Blog: Sua família a encorajou a escrever?
M.G.: Com certeza!

Blog: A internet influencia na carreira do escritor?
M.G.: Sim, tudo influencia no escritor, eu acredito.

Blog: Qual o primeiro livro que leu?
M.G.: Não lembro... Algum livrinho infantil ou gibi da Turma da Mônica.

Blog: Já tirou alguma idéia de um sonho?
M.G.: Muitas! Meu exemplo favorito é que uma vez sonhei com um livro chamado Sociedade dos Poetas Mortos (o engraçado é que eu não conhecia o filme) e era um livro lindo, com poemas e rimas do início ao fim. Desde então tenho a ideia de fazer algo parecido algum dia.

Blog: Uma frase que te define?
M.G.: "O paradoxo não é meu, o paradoxo sou eu" - Fernando Pessoa



Blog: Um lugar inesquecível? 
M.G.: Paranapiacaba! É muito agradável e bonito, além de dar um bom cenário para uma história.

Blog: Uma música?
M.G.: Uma só é um pouco difícil... Mas, fico com La Soledad - Laura Pausini

Blog: Se pudesse voltar no tempo, mudaria alguma coisa?
M.G.: Absolutamente nada. Tenho meus arrependimentos e chateações, mas gosto o rumo que as coisas tomaram. 

Blog: Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
M.G.: Não somente leiam poesia, mas sintam. Poesia não é como a prosa, em que você lê interpreta e decide se gosta ou não. A poesia é para ser sentida, antes de tudo. Não é com os olhos que lemos poemas, é com a alma. Se você diz que não gosta do gênero, ou que não entende, tenho quase certeza que ou você não conhece, ou está lendo errado. Se você procura ler alguma coisa e tirar uma conclusão objetiva e simples, leia um artigo de opinião. Artigos de opinião devem ser sucintos e concisos. Poemas não. Poemas são subjetivos, e é o leitor quem dá um significado para ele, e cada qual sente o mesmo verso de mil maneiras diferentes durante cada período da vida. Não existe "entender" poesia, porque independentemente do que você concluir dela, haverá outra pessoa com uma conclusão diferente e todas sempre estarão certas. O que quero dizer é que o poema é um texto diferente dos demais, um punhado de palavras que se transformam no coração de cada pessoa. Dê uma chance. Tente  o Drummond, o Quintana, o Pessoa ou o Rimbaud. Não desistam no primeiro verso "estranho" que encontrarem e eu quase posso jurar que não vão se arrepender.


* Para comprar o livro, entre em contato com a escritora por email:
gabriellasend@yahoo.com.br
* O livro também é vendido no site da Tia da Creche

domingo, 17 de setembro de 2017


DEBORA FALA RESERVADAMENTE COM TODOS
Livro escrito por Ivy Knijnik


'Debora Fala Reservadamente Com Todos' conta a estória de uma mulher casada, de classe média, mãe de dois filhos e que, a partir de suas experiências em Salas de Chat, coloca sua vida de cabeça para baixo. O livro fala do mundo virtual, de suas peculiaridades e armadilhas. Trata das descobertas de Debora, da sua carência, do vício que a mantém na Internet, das dificuldades que ela tem para lidar com o mundo real e concreto. Retrata sua queda e sua reconstrução pessoal. Por meio das suas inúmeras aventuras e casos amorosos com homens e mulheres, Debora vai se redescobrir como mãe, esposa e filha. A partir dessas experiências, ela também discute sua relação com a religião e com Deus. O livro trás o que há de melhor e pior na Internet - a alegria da amizade, a paixão desenfreada, o engano, o engodo, o assédio incessante, a solidão.


Todos os internautas deveriam ler esse livro. Mesmo! Eu me identifiquei com a Debora em alguns pontos. Me senti dentro do livro, vivendo realmente aquelas histórias, os relatos que ela conta.

Quando conhecemos alguém, não sabemos de fato como é a pessoa e o que habita no coração dela. Na vida “real”, olhando no olho da pessoa, muitas vezes nos enganamos.  No “virtual” pode ser pior, porque muitos acreditam que estão protegidos pela tela do computador.

Muitos usam a internet como uma coisa boa, fazem amigos verdadeiros, estudam, fazem cursos, conhecem o trabalho de muitos artistas. Minha melhor amiga mora em São Paulo (e eu em Minas Gerais) e usamos a internet para manter contato uma com a outra. O que é uma coisa boa também que a internet pode proporcionar.  

Mas a vida nem sempre é um mar de rosas. As pessoas boas usam a internet. As pessoas ruins também. Nem tudo que a gente faz precisa ser postado na internet. Você não precisa tirar 118 fotos por dia. Você não precisa postar o passo-a-passo do seu dia nas redes sociais.  Tem gente que tira foto do almoço ou do copo de cerveja pra postar na internet. Quando a pessoa lembra de comer e de beber, a comida já esfriou e a cerveja esquentou.

No livro, a Debora conta sobre as pessoas que conheceu, amizades que fez e também pessoas horríveis, situações horríveis. Ela usa a internet para preencher o vazio que existe na vida dela, mas acaba piorando pois ela se afasta ainda mais da família e dos filhos.

Debora chega no fundo do poço. Não consegue mais trabalhar nem sair de casa e precisa encontrar forças para reconhecer que tem um vício, um problema na vida dela, para assim começar a seguir em frente. E voltar a sorrir.


terça-feira, 12 de setembro de 2017

ENTREVISTA

Olá, pessoal! A entrevista de hoje é com Maxwell Mendes Oliveira - Escritor mineiro que tive a alegria de conhecer!


1 - Quando percebeu que seu destino era ser escritor?
R – Foi mais ou menos na minha infância. Há muito tempo, lá pelo ano de 1988 mais precisamente, participei de um concurso de redações infantis no município de Campo Mourão, a minha história foi “O exterminador da morte” (nem de longe uma história infantil, inspirada na ficção científica de “O exterminador do futuro” e seus congêneres. Tirei terceiro lugar no concurso. Naquela ocasião, fui elogiado, e comecei a notar que gostava de escrever minhas próprias tramas. E como eu sempre fui um leitor voraz, tanto de literatura quanto quadrinhos, passei a escrever também.


2 - A história dos seus livros tem alguma relação com alguém que você conheça?
R – Um pouco às vezes, as lembranças sempre são uma parte importante para construirmos nossos personagens, as tramas. E junto com estas lembranças, vem sempre alguém que marcou um pouco a nossa vida. Não digo que sejam decalques das pessoas reais, mas jeitos, falas, sempre acabam inspirando um pouco. Tiro minhas ideias também de matérias jornalísticas. É espantoso o repositório de tramas interessantes que se pode retirar da vida.


3 - Tem algum tipo de ritual antes de começar a escrever?
R – Nenhum muito específico. Gosto muito de sentar sossegado, um copo de café ou uma garrafa de água para ir tomando de vez em quando. Acabo falando um pouco sozinho, reproduzindo as tramas dos meus livros. Parece maluco, mas ajuda. Acabo tendo uma visualização do que estou fazendo. É óbvio que minha esposa acaba brincando que vão me achar maluco, mas não ligo.


4 - Qual o seu conselho para as pessoas que querem lançar um livro?
R – Primeiramente, leia, leia bastante todos os tipos de livros. Leia o maior número de autores possível, para que você aprenda com eles. Depois escreva por que gosta de escrever, porque não consegue parar de pensar como seria por no papel (ou no computador, ou no tablete, não importa). Depois que você escreveu, revisou, aprimorou o texto, mostre seu livro para alguém de confiança, se essa pessoa gostou, então, ou você publica num site de autopublicação (o que pode ser ótimo para quem está no começo), ou tenta uma editora. Eu faço ambos. Publico nos sites de autopublicação do Clube dos Autores e Saraiva Data (publique-se) e envio para as editoras.


5 - Como vê a literatura no Brasil?
R – Bom, aqui no Brasil, é difícil viver só de literatura. Mas percebo que cada vez mais, nossos autores estão sendo valorizados. As plataformas de autopublicação estão permitindo fugirmos das editoras que são mercenárias (e graças a Deus, não são a regra). Mas é preciso que as grandes também abram espaço. Os autores precisam ser estimulados a escrever e tentar publicar. O mercado existe, basta aprendermos a lidar com ele.


6 - O que é preciso para que a literatura nacional seja mais valorizada?
R – Como eu disse, estimular os autores, permitir o acesso a plataformas de autopublicação, são uma ideia incrível, surgida da internet. E as editoras ainda são um grande vértice, uma grande vitrine para os autores. Elas só têm que se abrir um pouco mais, permitir que autores menos conhecidos possam ser publicados. Um problema grande é que, a publicação é um negócio, embora oriundo da arte, mas um negócio, então, as grandes editoras procuram publicar autores conhecidos, ou que estejam mais na moda. Se mudarmos um pouco este paradigma, com certeza estaremos permitindo o surgimento de novos autores, novas obras.



7 - Como faz para divulgar o livro? Qual a melhor forma?
R – Bom, atualmente, pelas redes sociais: facebook, twitter, até mesmo e-mails para conhecidos. Ajuda sim. Outra coisa, principalmente para os iniciantes como eu, a autopublicação é importantíssima, pois é uma vitrine para novos autores. E muita propaganda boca a boca, para os conhecidos, para que postem em seus contatos. Isso vai multiplicando. Comecei a vender meus livros deste jeito. Ainda não tenho um público grande, mas começo a perceber que as pessoas estão lendo meus livros. E isso me enche de satisfação.

8 - Um escritor está sempre absolutamente consciente do que faz?
R – Hum, isso é um pouco difícil de responder. Porque a literatura surge primeiramente num plano imaginário, para daí atingir um plano físico na forma de um livro (físico ou e-book). Mário de Andrade sempre dizia que primeiro escrevia, para depois tentar entender o que havia escrito. Acho que o escritor, ao mesmo tempo em que tenta ser consciente da sua obra, ele vai se deixando guiar um pouco por ela, e acaba tomando caminhos diferentes do que ele planejou para ela. Eu mesmo, em muitas histórias que escrevi, imaginava no início um final, mas a medida que a história ia se desenhando, o final acabava mudando.


9 - Quando começou a escrever, já fazia planos de seguir carreira?
R – Obviamente que como todos os escritores, você sonha com o sucesso, e em viver do que escreve. Como isso ainda não é possível, só posso seguir em parte a carreira de escritor. Mas espero que no futuro, consiga viver completamente da literatura.

10 - Quando olha para trás sua maior satisfação é poder dizer...
R – Vivi e vivo intensamente. E essa intensidade resulta na profusão de experiências que a vida me deu ao longo dos meus quarenta anos de vida. Algumas doem, mas outras, são intensamente maravilhosas. Então, só posso dizer que vivi e vivo, da melhor forma possível.


11 - Qual a função social da literatura?
R – A função social é mostrar a sociedade como ela é, e ao mesmo tempo, enternecer, para que não nos tornemos máquinas sem humanidade. A literatura serve ao nobre fim de formar pensadores, formar pessoas mais críticas, mas ao mesmo tempo, também mais sonhadoras, mais felizes.



12- Literatura como risco ou libertação?
R – Um pouco de risco, porque muitas vezes, nos arriscarmos a que a obriga seja perseguida, seja criticada, seja proibida. Mas é um risco que nós aceitamos, e sinceramente, muitas vezes, torna a obra muito mais conhecida.
Um pouco de libertação, porque ela ajuda a nos libertarmos de amarras. Ajuda a nos defrontarmos com nosso próprio reflexo. A libertação é intensa nesse sentido também.

13 - Sua família o encorajou a escrever?
R – Sim, tanto meus pais quanto minha esposa. Ela lê algumas coisas que escrevo. Me mostra o que posso melhorar. É uma grande companheira e incentivadora. Meus pais não leem muito, mas me incentivaram principalmente na formação de escritor que lê, e aprende com os outros escritores.

14 - A internet influencia na carreira do escritor?
R – Tanto no repositório de material para que se possa trabalhar um livro, como forma de acompanhar o seu próprio desempenho. É uma ferramenta hoje em dia, com a qual todo o escritor deve aprender a trabalhar.


15 - Qual o primeiro livro que leu?
R – Hum, eu diria que foi uma versão de “A lâmpada de Aladdim”. Achei incrível. Depois foi a vez de madame Agatha Cristie “Morte no Nilo”, e por aí foi. Eu tinha uns dez anos quando comecei a me tornar um leitor voraz assim.


16 - Já tirou alguma ideia de um sonho? A infância é a mãe do escritor maduro?
R – Algumas vezes, mas não saberia te dizer agora qual história já foi inspirada num sonho. Mas foram algumas sim.
Ah, a infância, a minha principalmente, é a mãe da minha maturidade como escritor sim. Porque é onde você encontra as melhores fases, as melhores lembranças. É um verdadeiro jardim, onde o que é bom, cresce e viceja, sem os vícios e as loucuras de uma vida adulta estressada.

17 - Uma frase que te define?
R – Sou tão bom quanto qualquer pessoa, nem mais inteligente ou melhor, apenas um ser humano que quer ser feliz como todos os outros.


18 - Se pudesse voltar no tempo, mudaria alguma coisa?
R – Sempre buscamos mudar algumas coisas. Creio que em certas situações, eu teria agido diferente do que agi, e teria sido melhor do que fui.


19 -Deixe um recado para seus leitores e seguidores do blog:
R – Um grande agradecimento para você,Gabriella, que me abriu essa oportunidade, e agradecer a todos os seus leitores. Me senti extremamente lisonjeado pelo convite.



Para conhecer mais dos livros do Maxwell e comprar seu exemplar, entre no site do Clube de Autores clicando aqui.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

VISÃO DO ALÉM - Charlaine Harris

Sinopse: Harper Connelly e seu meio-irmão, Tolliver, são especialistas em realizar o serviço (encontrar cadáveres de pessoas desaparecidas), receber o pagamento e partir rapidamente, pois as pessoas que os contratam têm o estranho hábito de não querer ouvir o que eles têm a dizer. E à primeira vista, a experiência com os moradores da pequena cidade de Sarne, nas Montanhas Ozarks, parece não ser diferente. Uma adolescente está desaparecida e Harper sente imediatamente que ela está morta. Mas os segredos que envolvem este assassinato e a própria cidade são profundos demais até mesmo para que a habilidade especial de Harper consiga desenterrá-los. Ao perceber a hostilidade crescer ao redor deles, ela e Tolliver querem apenas resolver o assunto e ir embora, mas então outra mulher é assassinada... E o criminoso ainda não terminou seu trabalho...


Eu não conhecia Charlaine Harris, até me deparar com esse livro na estante de uma livraria. Foi paixão à primeira vista! Tenho um certo interesse pelos temas suspense, sobrenatural, policial, e a história me prendeu do início ao fim. Não sosseguei enquanto não acabei de ler o livro. Foi a partir desse livro descobri que foi a Charlaine Harris quem escreveu a série True Blood, da HBO.

Harper  foi atingida por um raio e, desde então, consegue sentir quando há uma pessoa morta perto dela. Quanto mais recente a morte, mais fortes são as sensações que ela sente. Harper, com a ajuda de seu meio irmão, passa a trabalhar usando esse dom adquirido. Ela localiza o corpo da pessoa desaparecida e consegue ver os últimos instantes de vida da pessoa, como se tivesse acontecido com ela própria, passando assim para a polícia e/ou familiares, como foi que a pessoa morreu (acidente, causas naturais, assassinato). Elá sente tudo o que a pessoa sentiu, angústias, medos, pânico... ela só não consegue ver o rosto do assassino.

Harper e seu meio irmão foram chamados na cidade Sarne, para tentar descobrir o que tinha acontecido com uma jovem que estava desaparecida. O namorado dela foi encontrado morto, todos falavam que tinha sido suicídio. Após ela achar o corpo da moça e descobrir que o rapaz foi, na verdade, assassinado, uma série de acontecimentos seguram Harper e o irmão mais tempo do que o desejado na cidade; fazendo com que o mistério e a tensão na história só aumente em cada página. 




Uma coisa que não gostei no livro foi a falta de diagramação adequada: o texto não é justificado (fotos das páginas) mas isso não te impede de ficar preso à história que é magnífica. Eu só pensava em ler, ler e ler. Queria descobrir quem era o assassino e eu desconfiava da cidade inteira!

Super indico a leitura! 
Quem aqui já leu Visão do Além? O que acharam dele? Deixe seu comentário!